Quanto ao Museu de Arqueologia
São indissociáveis a visita ao museu de arqueologia e a discussão feita momentos antes a respeito dos objetos e dos não-objetos, já que esse último episódio me fez refletir bastante sobre o que os objetos são para nós. Assim, pensando que, enquanto sujeitos, influenciamos e somos influenciados pelos objetos, imagino o valor cultural presente em cada um daqueles artefatos históricos. Ao conhecer aqueles resquícios de uma civilização passada, entramos em diálogo com a memória cultural dos povos que os usaram. E, se essa possibilidade de contato com antepassados é sensibilizante, também podemos dizer que é assustador pensar na objetificação do cotidiano e da intimidade dessas pessoas (o que inclui restos humanos). Surge então um sentimento de inquietação a respeito do tempo, da memória e da cultura.
Quanto ao Presépio do Pipiripau
É divertido ver toda aquela maquinaria e riqueza de detalhes. O presépio é um espetáculo que nos encanta pela visível dedicação empregada para criar beleza, história, sintonia e imersão. Além disso, ele se torna ainda mais especial por ser uma obra de vida de seu autor, de modo a apresentar não só conteúdo religioso, mas também a narrativa de uma vida e da cidade de Belo Horizonte.
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